segunda-feira, 6 de junho de 2011

Compare nove tipos de pães antes de inclui-los na dieta

Eles são ricos em carboidratos e variam bastante na quantidade de fibras
Por Fernando Menezes

Comer um pãozinho com manteiga no café da manhã é quase uma tradição para os brasileiros. Mais do que gostosos, os pães são ricos em carboidratos. Esses nutrientes são importantes para o funcionamento de corpo e não devem ficar de fora da dieta sem aconselhamento médico.
Sempre que ingerimos carboidratos, eles entram na corrente sanguínea e são absorvidos em diferentes velocidades, dando energia para o organismo funcionar. Quanto maior a velocidade de absorção de seus carboidratos, maior será o índice glicêmico do alimento.
"Todos os tipos de pão são ótimas fontes de carboidratos, responsáveis por dar energia ao corpo. Mas, como o índice glicêmico de cada tipo pode variar, é importante saber qual é a melhor hora para comer cada tipo", diz o nutricionista e personal trainer Vinicius Oliveira, da Academia Forum Exere Fitness. Cada pão também possui uma quantidade de nutrientes específica. Conheça mais essas variações.

Pão branco (normal)
Também conhecido como pão francês ou pão de sal, o pão branco é o mais consumido pelos brasileiros. Ele é feito com farinha refinada de trigo e é rico em carboidratos e proteínas. Como o índice glicêmico é elevado, o pão branco é usado como padrão para medir a glicose nos alimentos. "Ele é o pão que apresenta o maior índice glicêmico e, por isso, não deve ser consumido antes dos exercícios ou de dormir", diz Vinicius Oliveira.
O hábito de consumi-lo na primeira refeição do dia é bastante saudável, segundo o nutricionista. "Quando acordamos, nosso corpo de uma grande ingestão de energia, já que passou várias horas em jejum. Por isso, o pão branco, que contém mais carboidratos, é o mais indicado", comenta. Após um grande gasto de energia, como depois de uma atividade física, comer um pão branco pode ajudar a recuperar a vitalidade.
Pão integral
O pão integral não é preparado com farinha refinada, o que mantém as quantidades de vitaminas, minerais e fibras dos cereais no pão, tornando-o bastante nutritivo. Mesmo que também tenha carboidratos, as fibras contidas no pão integral desaceleram a absorção de glicemia pelo organismo, o que diminui o índice glicêmico.
"Esse tipo de pão é indicado para antes do treino. Como ele tem grande quantidade de fibras, que fazem o corpo absorver insulina de maneira mais lenta e gradual, garante energia durante todo o treino", explica o nutricionista.
Pão de linhaça
A linhaça é ótima fonte de ômegas 3 e 6, por isso, ela só traz vantagens à sua dieta, além de ser um importante agente antioxidante e renovador celular. Um pão feito dessa sementinha também possui essas caraterísticas. "Ele é rico em fibras e gorduras boas, as insaturadas. Assim, o consumo desse alimento ajuda a melhorar o índice nutricional de nossa alimentação", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella.
De acordo com o nutricionista Vinicius Oliveira, o pão de linhaça, ainda garante ao corpo um aumento de energia e de vitalidade. "A linhaça acelera o metabolismo, o que garante eficácia na produção de energia celular e ajuda a recuperar a fadiga muscular". Por isso ele é uma ótima opção para um lanchinho antes e depois do treino.
Pão de centeio
Esse pão é o campeão no quesito quantidade baixa de gordura. "O pão de centeio é o que contém menos gorduras e proteínas, sendo uma boa opção para quem não quer mais consumir pão branco ou quer ingerir menos gorduras", diz Vinícius Oliveira. Além disso, ele tem praticamente as mesmas fibras que o pão integral, ajudando no processo digestivo. No entanto, esse pão contém mais carboidratos do que os outros tipos.

Pão de Aveia
Rico em ferro, magnésio, zinco, cobre e proteínas, o pão de aveia é bastante indicado para quem tem problemas em controlar a glicemia, já que a aveia é rica em fibras solúveis, principalmente a beta-glucana, que retarda a absorção de glicose e do colesterol, sendo uma sugestão de pão para hipercolesterolêmicos.
Além disso, assim como o pão integral, a grande quantidade de fibras ajuda a abaixar o índice glicêmico, ideal para quem quer fazer um lanchinho antes de alguma atividade física mais demorada.
Pão de milho
O pão de milho, diferente do que é feito de trigo, não perde a casca durante o processo de preparação. Por isso, ele é rico em fibras e minerais, como fósforo, ferro, potássio e zinco. Além desses nutrientes, o pão de milho também é rico em proteínas e vitaminas do complexo B. "Ele é uma importante opção para quem tem doença celíaca, já que o milho não contém glúten", diz o nutricionista Vinicius Oliveira.
Pão australiano
Esse pão, feito de farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, tem uma cor escura, que vem da farinha integral, e um sabor adocicado causado pelo estrato de mel usado durante o preparo. É rico em vitaminas, minerais e fibras provenientes da casca dos grãos de trigo.
Pão Sírio
Também conhecido como pão pita, ele é feito de  trigo assim como o pão branco, só que contém menor quantidade de gorduras e de carboidratos. Ele é uma boa opção para quem quer variar a dieta sem aumentar a quantidade de calorias e gorduras ingeridas.
Croissant
Croissant - que quer dizer crescente em francês - é aquele pãozinho em forma de meia-lua, feito com massa folhada e grande estrela do café da manhã dos franceses. Essa opção tem mais gorduras e calorias do que os outros tipos e deve ser consumida com moderação, principalmente as versões recheadas.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/, acessado em 6/62011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Aprenda o significado de orgânico


Existe uma confusão considerável em torno do termo “orgânico”. De uma maneira muito ampla, cultivar alimentos de forma orgânica significa não usar fertilizantes e pesticidas químicos, radiação e sementes geneticamente modificadas. Os animais devem ser criados unicamente com alimentos orgânicos e sem nenhum subproduto de origem animal, além de não receberem hormônios ou antibióticos. É permitido aos fabricantes de produtos orgânicos incluir até 5% de ingredientes não-orgânicos em seus alimentos. Se ingredientes orgânicos compõem apenas de 70% a 95% do produto, esse produto não pode receber o rótulo de “orgânico”.
Os pesticidas são amplamente usados em frutas e hortaliças, mas pode-se evitar traços deles na comida, comprando orgânicos. Se você tiver um orçamento apertado, vale a pena saber que a quantidade de produtos químicos usada nos diferentes cultivos varia muito; assim, concentre os seus recursos na compra de maçãs orgânicas, peras, batatas, cenouras, espinafre, alface e frutas macias, mas não se preocupe tanto com bananas, brócolis, couve-flor, cebolas, ervilhas ou laranjas que não foram cultivados organicamente.
1 - Desconfie dos produtos “naturais” - O uso de palavras como “natural”, “puro” e “fresco” nos rótulos é algo ainda mais inespecífico do que identificar um produto como orgânico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não prevê em sua legislação o uso destas expressões nos produtos por ela regulamentados.
2 - Vá atrás do termo “integral” - Departamentos de marketing sabem que hoje os compradores estão sempre interessados em produtos integrais. Mas não pense que é isso que está levando para casa ao comprar algum alimento rotulado “semi-integral”. (Fonte: Dicas Secretas – Reader’s Digest) 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Uso do celular pode trazer prejuízos à saúde

Organização Mundial da Saúde classifica o aparelho como "possivelmente cancerígeno"


Por Fernando Menezes
 
Você já imaginou sair de casa sem levar o telefone celular? Para muita gente, está cada vez mais difícil desapegar do aparelho. No entanto, o uso frequente do celular levanta questões sobre os possíveis problemas que os sinais emitidos por ele podem causar à saúde do nosso organismo. Na última semana, a Organização Mundial da Saúde levantou a polêmica novamente ao classificar o celular como "possivelmente cancerígeno", mesma atribuição dada ao chumbo e ao clorofórmio.
Uma equipe de 31 cientistas de 14 países, incluindo Estados Unidos, tomou a decisão depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares. Essas pesquisas mostraram que pessoas que usam celular durante mais de 30 minutos pode dia por mais de dez anos têm risco maior de câncer no cérebro. Os cientistas dizem que essas provas são suficientes para classificar a exposição como "possivelmente cancerígena para os seres humanos". Muitas instituições da ONU já aconselham seus funcionários a usar telefones celulares com menos frequência.
Além do câncer, os cientistas estão preocupados com outros riscos que esse aparelho pode trazer. Um estudo recém-divulgado pela Universidade de Viena afirma que as pessoas que usam o celular 10 minutos por dia, e que fazem isso há pelo menos quatro anos, têm 70% mais chances de desenvolver zumbido crônico no ouvido. E os problemas não param por aí: até a fertilidade masculina pode ser afetada pelas ondas emitidas pelo celular.
Segundo um estudo do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos Estados Unidos, em Cleveland, o celular estaria relacionado com a infertilidade masculina por aumentar a temperatura dos testículos. E o problema ocorreria justamente porque a maiorias dos homens guarda o aparelho no bolso da calça, próximo aos testículos. Os pesquisadores descobriram que os homens que usavam o celular mais de quatro horas por dia tinham sua produção de espermatozoides diminuída em 50%.
Mas como essa tecnologia começou a ser utilizada em grande escala há menos de 20 anos, ainda faltam mais estudos que cheguem a resultados claros sobre os efeitos que o celular pode causar no corpo humano em longo prazo. Mas já dá para ter uma boa ideia que é preciso usá-los de forma consciente.
Como o celular interfere no nosso organismo?
Os aparelhos móveis emitem um sinal conhecido como ondas de rádio ou ondas eletromagnéticas. É o mesmo princípio dos aparelhos de rádio. Essas ondas invisíveis penetram em nosso corpo, podendo causar mudanças sutis no funcionamento das células.
A maior preocupação até agora tem sido o possível aumento de temperatura do organismo causado pela exposição a essas ondas. Na frequência certa, elas causam uma agitação nas moléculas de água, aumentando a temperatura interna de qualquer organismo celular que tenha água em sua composição. É essa a lógica de funcionamento dos aparelhos de micro-ondas para esquentar alimentos rapidamente.

Risco de tumores

Além do aumento de temperatura no interior do corpo, há dúvidas sobre a influência que as ondas eletromagnéticas provocam no desenvolvimento de tumores, já que essas ondas poderiam ser radioativas e mudar o funcionamento das células. "Não há nenhum estudo em grande escala que comprove que o uso de celulares deixe as pessoas mais propensas a desenvolver qualquer tipo de tumor", esclarece Mário Sérgio Lei Munhoz, chefe do departamento de otoneurologia na Universidade Federal de São Paulo, que estuda os efeitos do celular no aparelho auditivo e no cérebro humano. "Nos Estados Unidos estão sendo feitas pesquisas mais completas sobre o assunto, mas elas só serão concluídas daqui a no mínimo três anos. Até aqui, o máximo que observamos foram casos isolados, que não apresentam características que consigam provar qualquer tipo influência especifica dos celulares". Mesmo com esses estudos ainda incompletos, a OMS optou por classificar o celular como um possível causador de tumores.
Além disso, a influência que nós sofremos desses tipos de sinais não fica restrita ao uso de celulares. As antenas de emissoras de rádio e das próprias companhias de telefonia nos bombardeiam constantemente com esses tipos de ondas. Por isso a influência dos celulares é difícil de ser detectada. "Uma pessoa que frequenta todo dia a Avenida Paulista, por exemplo, está muito mais exposta a esse tipo de onda do que uma pessoa que usa celular diariamente", explica Munhoz.
Influência no marca-passo
Outra dúvida comum sobre o celular é se suas ondas eletromagnéticas podem prejudicar o funcionamento do marca-passo, um pequeno aparelho que controla as batidas do coração por meio de estímulos elétricos em certo intervalo de tempo.
Segundo o cardiologista Paulo de Tarso Jorge Medeiros, do hospital Beneficência Portuguesa, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o uso de aparelhos que emitem esse tipo de onda por pessoas que usam marca-passo não é proibido. "Antigamente havia uma preocupação maior com as ondas eletromagnéticas dos celulares. Hoje em dia, os avanços nas tecnologias dos dois aparelhos impedem que o celular cause um dano irreversível ou fatal ao paciente. Vários celulares inclusive possuem um selo avisando que as ondas que ele emite não afetam o marca-passo."
No entanto, a Sociedade Brasileira de Cardiologia faz algumas recomendações para as pessoas que usam o aparelho cardíaco. "Há apenas duas recomendações para esse tipo de paciente: que elas não coloquem o celular no bolso da camisa e que sempre segurem o celular com o braço oposto que se encontra o marca-passo, para diminuir o contato entre os dois aparelhos", diz Medeiros.
Os pacientes que usam marca-passo devem evitar ficar próximos de ímãs muito potentes, que podem mudar o funcionamento do aparelho cardíaco. Além disso, máquinas de ressonância magnética, que interferem no marca-passo e podendo até tirá-lo do lugar em que foi colocado, causando problemas sérios para o coração do paciente.
Bactérias no celular
Assim como no teclado de computadores e telefones, os botões dos celulares também acumulam muitas impurezas. Uma pesquisa no Brasil feita em 2007 pelo biomédico Roberto Figueiredo, que ficou conhecido como Dr. Bactéria quando tinha um quadro no programa Fantástico, provou que há mais bactérias nos celulares do que em solas de sapatos.
Figueiredo coletou amostras dos botões dos telefones e as comparou com amostras tiradas da parte de baixo dos sapatos. Depois de uma análise feita em laboratório, ficou provado que a quantidade de organismos que podem causar doenças é maior nos aparelhos eletrônicos do que nos calçados.
Outra pesquisa feita na Irlanda pela Craigavon Area Hospital Group Trust mostrou que 96% dos 200 celulares analisados tinham a presença de bactérias e outros organismos causadores de doenças como a gripe e a pneumonia. Devido à proximidade do celular com a boca, olhos, nariz e ouvidos, o problema se torna ainda mais grave.
Como usar de modo saudável
Se você está preocupado com o uso do celular, e que evitar possíveis problemas, aqui estão cinco dicas simples para diminuir as influências que ele pode causar, publicadas pela International EMF Collaborative, um grupo de estudiosos dos Estados Unidos e do Reino Unido que estuda os efeitos do celular em nosso organismo.
1-Mande mais mensagens: Procure falar menos. Não é preciso colocar o celular no ouvido para deixar um recado ou para falar poucas palavras. Quando precisar fazer isso, mande uma mensagem de texto. Digitando um texto você afasta o aparelho de perto de sua cabeça, e diminui o contato do seu cérebro com as ondas eletromagnéticas.
2- Use o viva-voz: Se o seu celular tiver essa opção, coloque ele no viva-voz durante a ligação. Quanto maior a distância entre a orelha e o celular, menor a chance dos ouvidos serem prejudicados pelo volume do fone.
3- Mude o ouvido: Se a ligação está durando muito, mude o lado que está em contato com o celular de 30 em 30 segundos. Esse intervalo é suficiente para que não haja o aquecimento e diminui as chances de ter problemas auditivos.
4- Limpe-o com álcool gel: Para desinfetar o teclado do celular, basta passar um pano com um pouco de álcool gel, aquele que ficou famoso durante o surto da gripe suína. Esse desinfetante evapora rapidamente, e se usado sem exageros, não danifica o funcionamento de aparelhos eletrônicos.
5- Fale menos ao celular: Se possível, não faça conversas longas nesse aparelho. Se alguém ligar, peça para entrar em contato com o telefone fixo ou avise que ligará mais tarde. Não custa tentar.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/, acessado em 01/05/2011