terça-feira, 31 de maio de 2011

Oito males que mais ameaçam a saúde dos brasileiros

Por Minha Vida
Obesidade, DSTs, dengue, entre outras doenças, colocam a população em risco


Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 59,5 milhões de brasileiros (31,3% da população no Brasil) têm alguma doença crônica - problemas que geralmente se desenvolvem de forma lenta e duram por muito tempo, como hipertensão, asma e diabetes. Quase 6% das pessoas declaram ter três ou mais desses problemas.
Diabetes: um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes constatou que 11% dos brasileiros são diabéticos e que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. "Pessoas que sofrem com o diabetes precisam se conscientizar que alimentação equilibrada, peso saudável e atividade física são a chave para o controle e prevenção da doença", explica a endocrinologista Maria Helena Senger, diretora da Faculdade de Medicina da PUC. O IBGE informa que a doença atinge diabetes 3,6% da população brasileira.
Obesidade:Em outro levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde, o estudo Saúde Brasil 2008 (o mais recente divulgado), aponta quais são as doenças que mais afetam a população brasileira. Algumas delas, como obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, dengue e problemas cardiovasculares, apresentam números cada vez mais preocupantes. A seguir, veja como se proteger e passar longe desses males: Obesidade: cerca de 43,3% das pessoas, com mais de 18 anos, que vivem nas capitais brasileiras estão com sobrepeso. "É preciso comer menos, fazer atividade física regular e fazer avaliação clínica periódica para combater a obesidade e diminuir os riscos de problemas que o sobrepeso traz para saúde", diz o cardiologista Expedito Ribeiro.

Câncer: segundo o Instituto Nacional de Câncer, dois em cada mil brasileiros vão ser afetados por algum tipo da doença em 2010. "Ter uma vida saudável é o primeiro passo para diminuir o risco de câncer. A obesidade, por exemplo, é responsável por 30% dos casos da doença", diz o cardiologista Expedito Ribeiro.



Aids: de 1980 até 2007 foram registrados 474.273 casos no país. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os casos tendem a estabilizar, já no Norte e no Nordeste a tendência é de crescimento. Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram, no mundo, em consequência da Aids "O sexo seguro é o principal fator de proteção contra a Aids. Para que os índices da doença diminuam, é inevitável que a população se conscientize", explica a ginecologista Rosa Maria Leme. Um novo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro conclui traz nova esperança às vítimas da doença. Os soropositivos estão morrendo mais de doenças do coração do que de AIDS.
Tabagismo: estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo. O número de fumantes varia entre 12,5 a 25,2% em pessoas acima dos 15 anos, dependendo da região do país. "As pessoas precisam saber que largar o cigarro é um processo lento, porém, só depende dela mesmo. Vale lembrar que procurar ajuda também pode ser uma solução", explica a psicóloga Silvia Cury.
Dengue: De janeiro até maio, o país registrou 6.438 casos graves de dengue, ou seja, aqueles com febre hemorrágica e complicações, de acordo com dados do Ministério da Saúde. "O mais importante é prevenir, evitando manter objetos com água parada e, sobretudo, procurar um médico para avaliação clínica e laboratorial, assim que surgirem os primeiros sintomas, como febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo", alerta o médico Marcelo Mendonça, Infectologista do Hospital TotalCor.


Hepatite C: a doença atinge mais de 3 milhões de pessoas no Brasil e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença infecta até cinco vezes mais que a AIDS. "O portador do vírus pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva à lesões no fígado e câncer hepático. Apesar de ser uma doença grave, é possível viver com ela sem grandes alterações no dia a dia", diz o infectologista Sérgio Wey, da Universidade Federal de São Paulo.

Hipertensão: o problema atinge mais de 47% das pessoas com mais de 50 anos no Brasil. "Os problemas relacionados à pressão arterial acabam dando origem a uma série de outros males, como arteriosclerose e derrame. O acompanhamento médico é essencial para que as complicações não apareçam", diz o cardiologista Expedito Ribeiro. Para o total da população, 14% são atingidos pela doença, de acordo com o IBGE.

Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/, acessado em 31/05/2011

Descubra as substâncias do cigarro que são nocivas à saúde

Por Carolina Gonçalves
O tabaco é mundialmente conhecido por seus malefícios. Segundo dados do censo 2010 do IBGE, 17,2% da população com idade superior a 15 anos consomem derivados de tabaco. Essa porcentagem equivale a aproximadamente 24,6 milhões de pessoas. Dentre os fumantes, 93% afirmavam saber que o cigarro causava doenças graves.
Mas, afinal, será que nós temos consciência de todos os malefícios que o cigarro pode causar a nossa saúde? E é por isso que hoje, no Dia Mundial sem Tabaco, conversamos com especialistas e descobrimos quais os efeitos devastadores que cada uma das principais substâncias do cigarro pode causar nTudo que tem no cigarro faz mal?

Sim, sem qualquer exceção. De acordo com o pneumologista Alberto de Araújo, presidente da comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, não existe nenhum componente no cigarro que não seja nocivo a nossa saúde. "Alguns componentes nós sequer conhecemos".
O médico afirma que já foram identificadas mais de 5 mil substâncias na fumaça do tabaco, dentre elas gases e partículas cancerígenas, agrotóxicos usados durante o plantio da folha de tabaco e que são mantidos no processo de ressecamento para a fabricação do cigarro, dentre outros. Antes de mais nada é preciso entender que não existe limite seguro de consumo do tabaco. "Diferente do álcool, ele não pode ser consumido com moderação", afirma Alberto.
Diferente do álcool, o cigarro não pode ser consumido com moderaçãoA vilã mais popular
Quando se fala sobre cigarro e seus efeitos nocivos, logo pensamos na nicotina. Embora esteja longe de ser a única vilã presente no tabaco, ela é a principal agente causadora do vício.
Os especialistas afirmam que a nicotina consegue fazer em apenas 10 segundos todo o percurso por nosso corpo: ser inalada e absorvida pelo pulmão, entrar em nossa corrente sanguínea e desencadear um impacto cerebral, liberando substâncias que propiciam uma imensa sensação de prazer. "Essa rapidez de impacto cerebral só é comparada com a cocaína", conta Alberto.

O vício começa justamente quando a nicotina se liga aos receptores do nosso sistema nervoso, desencadeando a liberação de diversas substâncias, como dopamina, que dão a sensação de prazer, melhoram da memória, deixam a pessoa mai alerta, tiram o apetite, entre outros. Esses sintomas são os que a pneumologista Maria Vera Castellano, membro da Sociedade Paulista de Pneumologia, chama de reforço positivo.
Porém, quando o nível de nicotina no sangue cai, isso mais ou menos umas duas horas depois do primeiro cigarro, a pessoa sente falta desse reforço positivo e tem uma crise de abstinência. Os sintomas relacionados à abstinência, ou reforço negativo, são irritação, nervosismo, dor de estômago, insônia e aumento do apetite.
"A dependência se dá pela alternação do reforço positivo com o negativo", diz a pneumologista. Quando o fumante sofre uma crise de abstinência, procura fumar outro cigarro para sentir novamente o reforço positivo. E assim se inicia o ciclo vicioso.

As doenças relacionadas à nicotina são: aumento do ritmo cardíaco, infarto agudo do miocárdio, derrame cerebral, angina, elevação do colesterol ruim (LDL), menopausa precoce, gastrite, úlcera gástrica, enfisema pulmonar, bronquite crônica, doença obstrutiva arterial periférica, tromboangeite obliterante, obstrução progressiva das artérias que pode culminar em amputação, além dos sintomas agudos como irritações nasais, na garganta e nos olhos, tonturas e dor de cabeça.


Os perigos do alcatrão

Alcatrão é o nome que se dá ao conjunto de substâncias presente no tabaco e que são absorvidas pelo fumante quando ele acende o cigarro. Ele é responsável pelas manchas na pele, nos dentes e dedos do fumante, além de se depositar nos pulmões, deixando-o com uma coloração castanha escura. Segundo a pneumologista Maria Vera Castellano, ele está relacionado diretamente a cânceres no pulmão, bexiga, vias aéreas e brônquios. Entre os seus compostos são encontrados cerca de 43 substâncias cancerígenas, entre elas: Benzeno: ele está presente na composição de detergentes e da gasolina, além de ser utilizado como pesticida. "Ao ser inalado, ele é absorvido pelos pulmões, onde provoca danos irreversíveis", diz Alberto. As doenças relacionadas à inalação do benzeno são enfisema pulmonar, asma (até nas crianças e adultos que são vítimas do fumo passivo) e câncer no fígado. "A exposição ao benzeno durante mais de 20 anos pode inclusive provocar leucemia", completa Alberto.
No cigarro também é possível encontrar metais pesados, que são extremamente tóxicos ao nosso organismo.Polônio: é um elemento radioativo, extremamente prejudicial a nossa saúde. A radiação produzida por esse isótopo, em situações normais, é bloqueada pelas camadas da nossa pele. Porém, quando inalada via fumaça, ela se deposita nas vias aéreas, emitindo radiação às células a sua volta, contaminando-as e causando tumores pulmonares.
Níquel: material usado na produção de aço inoxidável, moedas e pilhas alcalinas. O pneumologista Alberto de Araújo conta que, quando inalado, o níquel deposita-se no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes. "Sua inalação provoca alterações no estômago e aumenta as chances de infecções respiratórias e câncer", diz o especialista.

Metais Tóxicos

No cigarro também é possível encontrar uma série de metais pesados, que são extremamente tóxicos ao nosso organismo e se depositam principalmente no fígado e rins. "O corpo leva de 10 a 30 anos para conseguir eliminar essas substâncias", diz Alberto. Ele ainda afirma que pessoas com mais de 20 anos de vício podem não conseguir reverter todas as agressões, podendo causar complicações em algum desses órgãos. Dentre os metais pesados presentes no cigarro, os principais são esses: Arsênio: ele é usado como pesticida durante o plantio do tabaco e não se perde durante a fabricação do cigarro. Uma vez dentro do corpo, ocasiona lesões no fígado, rins, coração, pulmões, ossos e dentes, onde fica armazenado.
Acetato de chumbo: comum em tinturas de cabelo, o acetato de chumbo afeta principalmente os pulmões e rins. "Quando em grandes quantidades, pode incapacitar ou dificultar a ventilação dos pulmões, gerando falta de ar, enfisema e câncer de pulmão", diz Maria Vera.

Gases que matam

A fumaça que o fumante libera na atmosfera ao tragar o cigarro também é um veneno, não só para ele como para as pessoas que estão a sua volta e podem inalá-la. Os principais componentes da fumaça do cigarro e os riscos relacionados a eles são: Monóxido de carbono: poluente muito comum na atmosfera, em ambiente fechado é o principal gás componente da poluição do tabaco. Os especialistas explicam que o monóxido de carbono, quando inalado, compete com o oxigênio na ligação com a hemoglobina. Ou seja: ele toma o lugar do oxigênio na ligação com nossas células sanguíneas, dificultando o transporte de oxigênio por todo nosso corpo, causando assim dificuldade de respirar. Ao se ligar às nossas hemácias ele também deixa o sangue mais grosso, fazendo com que nosso corpo tenha que produzir mais hemácias para suprir a quantidade parasitada pelo monóxido de carbono.

Por deixar nosso sangue mais denso, o monóxido de carbono pode facilitar a formação de plaquetas, que virarão trombos, que poderão obstruir as artérias e dar margem a doenças cardíacas e derrame cerebral. "Inclusive pessoas que não fumam, mas que já apresentam algum problema cardiovascular, podem sofrer de dificuldade respiratória, asma e até ataque cardíaco ao inalar a fumaça do cigarro", conta Alberto. "Se você tem muito monóxido de carbono no corpo pode ter tontura, diminuição do nível de consciência e desmaios", diz Maria Vera.
Cetonas: mais conhecido como removedor de esmaltes em forma de acetona, as cetonas são um produto entorpecente e inflamável.
A inalação das cetonas em pequenas quantidades irrita a garganta e causa tonturas e dores de cabeça. Porém, se inalada em grandes quantidades pode causar uma intoxicação grave e levar a pessoa à morte.
Terebentina: é uma substância tóxica obtida através da extração de resinas de pinheiros. Muito conhecida como diluente e removedor de tintas a óleo. Ao ser inalada provoca irritação nos olhos, vertigem, desmaios e lesões no sistema nervoso, dependendo da quantidade.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/, acessado em 31/05/2011

Dia Mundial Sem Tabaco: 12 motivos para parar de fumar já!

Por Letícia Gonçalves
Segundo a OMS, o tabagismo irá matar mais de 16 mil pessoas por dia em 2011
Motivos não faltam para extinguir o fumo da sua rotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, no último dia 27 de maio, que o tabaco irá matar nada menos que seis milhões de pessoas somente em 2011, sendo 600 mil fumantes passivos. Se esses números continuarem aumentando, a estimativa é que, em 2030, oito milhões de pessoas morram por ano por conta desse péssimo hábito.
O Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio) foi criado pela OMS em 1987, justamente para tentar reduzir esses números alarmantes. O objetivo é atrair a atenção do mundo para a epidemia do tabagismo - que matou 100 milhões de pessoas no século XX - e as mais de 50 doenças relacionadas a ele que poderiam ser evitadas. Governos de diversos países, especialistas e estudos científicos caminham para uma mesma direção: alertar que o fumo faz mal e causa inúmeros malefícios no organismo. Confira alguns deles:
1. Redução de olfato e paladar
O fumo traz sérias alterações na boca e no nariz. "Os agentes químicos presentes no cigarro atuam como irritantes da mucosa bucal, o que resseca e aumenta a camada de queratina", explica a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde. Ela explica que o fumo promove alterações nas papilas gustativas, o que impede que o fumante sinta o real sabor dos alimentos.
Além disso, o cigarro é prejudicial para a mucosa olfativa, já que seu efeito térmico pode levar a lesões que alteram o olfato.

OMS chama atenção para relação entre o uso de celulares e o desenvolvimento de câncer

Por O Globo - Agência O Globo

RIO - Pela primeira vez desde que estudos começaram a ser feitos, a Organização Mundial da Saúde alertou nesta terça-feira para a existência de uma relação entre o uso de celulares e o desenvolvimento de câncer. A agência agora classifica o uso dos aparelhos na categoria de potencial cancerígeno, a mesma para chumbo e clorofórmio.
Antes do anúncio, a OMS chegou a garantir aos consumidores que nenhum aviso de risco à saúde havia sido estabelecido. Mas uma equipe de 31 cientistas de 14 países tomou a decisão de revisar estudos sobre segurança dos celulares. O grupo descobriu evidências suficientes para classificar a exposição pessoal como "possivelmente cancerígena para humanos".
Isso significa que, até agora, não há pesquisas suficientes para esclarecer se a radiação de celulares é segura, mas há dados o bastante mostrando uma possível relação à qual os consumidores deveriam ficar atentos.
- O maior problema que nós temos é que sabemos que fatores ambientais precisam de décadas de exposição até realmente vermos as consequências - disse à CNN Keith Black, neurologista chefe do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
O tipo de radiação emitida por um celular é chamada não ionizante. Não é como um aparelho de Raio-X, mas se parece mais com um forno microondas de muito baixa potência.
- O que as microondas de radiação fazem, nos termos mais simplistas, é parecido com o que acontece com a comida no microondas, só que com o nosso cérebro. Então, além de poder acarretar o desenvolvimento de tumores, elas poderiam causar uma série de outros efeitos, como danificar a função de memória cognitiva, já que os lobos de memória temporal ficam onde seguramos nossos celulares - completa Black.
A Agência Europeia de Meio Ambiente solicitou a realização de novos estudos, afirmando que os celulares podem ser um risco à saúde pública como a fumaça, amianto e gasolina com chumbo. O coordenador de um instituto de pesquisa sobre câncer na Universidade de Pittsburg enviou um memorando a todos os funcionários pedindo a eles que limitassem o uso de celulares, devido ao risco de desenvolver câncer.
Fonte: http://yahoo.minhavida.com.br/, 31/05/2011